Normalmente, quando as pessoas ouvem falar em “conciliação”, “mediação” e “arbitragem” pensam que seja algo irrelevante para suas vidas. Porém, a partir do momento que vivem uma experiência em um desses meios alternativos de solução de conflitos, dizem: “nossa, que coisa boa”, “como foi fácil”, “como foi rápido”, “bem mais barato”, “resolvi meu problema sem precisar da justiça”.

São termos jurídicos um tanto assustadores, porém, essas práticas são facilitadoras, ágeis e funcionam de verdade.

Vamos a um exemplo: houve um caso de uma empresa X que buscou através da conciliação cobrar uma dívida de um particular Y. O particular na sessão de conciliação explicou que tem vontade de quitar a dívida, porém no momento não teria condições financeiras para tal. Informou também que teria um dinheiro a receber de um terceiro Z (seu cliente que não lhe pagou pelos serviços prestado).

Chegou-se então ao seguinte termo: Através da Justiça Privada (Câmara de Mediação e Arbitragem), Y buscou a cobrança da dívida de Z, sendo que negociaram e este lhe pagou de forma parcelada. Com o pagamento desse parcelamento, Y negociou com X. Assim, em pouco tempo, de forma amigável, todos saíram satisfeitos e com seus problemas efetivamente resolvidos, e melhor, sem precisar incomodar o Poder Judiciário e aumentar mais ainda os números exorbitantes de processos judiciais.

Dessa forma, através um trabalho pautado em ética e eficiência, várias Câmaras de Mediação estão pelo Brasil resolvendo problemas, criando soluções, apaziguando ânimos, reconciliando pessoas.

É comum ao final de uma negociação as partes pedirem desculpas, baterem nas costas e até se abraçarem. Inclusive é possível restabelecer a comunicação e até o convívio quando se aparam as arestas e se resolvem efetivamente o problema.

Autora: Gabriela Bertoldi Purim Roeder

Categorias: Conciliação

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